quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ficou devendo muito

O Figueirense jogou mal e perdeu.

Perdeu pra uma boa equipe, que ainda não chega a ser ótima, mas que vem crescendo rodada a rodada. É esse o Botafogo de Ney Franco.

Avalio que houve erro de PC Gusmão na escalação, com Leandro Carvalho e Rodrigo Fabri.

O Botafogo teve os méritos de saber matar o jogo. Fez o primeiro gol, deu campo ao Figueirense depois te ficar com UM homem a menos, mas soube explorar os contra-ataques pra fazer o segundo gol.

O Figueirense foi muito desorganizado em campo. O tempo inteiro empurrando o Botafogo, mas sem organização, sem jogadas de time que sabe o que está fazendo em campo.

Ainda descontou com Rafael Coelho...criou pra empatar, mas de forma atrapalhada, por isso não empatou. Ainda vale ressaltar a bela atuação de Renan, goleiro do Botafogo.

Lances polêmicos:

- A expulsão de Carlos Alberto foi justa. Tomou cartão amarelo pelo famoso cotovelo, o que mais joga no futebol brasileiro, e o segundo amarelo de forma correta em falta um pouco mais dura em cima de Fabri.

- O gol do Figueirense, marcado por Rafael Coelho, foi irregular. Foi falta de Rafael em cima do zagueiro do Botafogo, que trombou com o goleiro Renan.

- Não houve pênalti em Marquinho no segundo tempo. O jogador se jogou, dobrou as pernas na chegada do marcador. Jogada de simulação.

- Impedimentos assinalados de forma errada, que pararam ataques do Figueirense no segundo tempo. Um num lance com Tadeu e outro num lance com Rafael Coelho - (**atualização de post**)registro aqui ainda que o gol de Rafael Coelho, anulado por impedimento, foi anulado corretamente.

Complicado esse jogo. Pro árbitro Ricardo Marques e pro Figueirense.

Mais complicado ainda o resultado nesse final de turno para o Figueirense.

Abraços

Jogo quente

Figueirense e Botafogo têm uma história recente – são marcas, cicatrizes, de uma semifinal de Copa do Brasil.

Encontro polêmico decidido por um gol – um gol de Cleiton Xavier aos 44 do segundo tempo no Maracanã, quando a torcida do Botafogo já comemorava e visualizava a passagem à final.
Para os botafoguenses, frangaço de Júlio César. Para os torcedores do Figueirense, um golaço de Cleiton.

Na verdade, foi mesmo um frangaço, mas muito valioso para a equipe catarinense.

Mas a polêmica veio com as reclamações dos dirigentes do Botafogo depois da partida. Palavras duras e injustas contra a assistente Ana Paula de Oliveira e até o Figueirense foi chamado de medíocre por Carlos Augusto Montenegro, que comandava o futebol do Fogão.

Agora pergunto – quem é quem, mais de um ano depois?

O Figueirense vive uma crise de identidade em campo – não o clube, mas o time. Aos poucos vai se encaixando pra encontrar a personalidade da equipe. Prefiro apostar neste time brigador que vi jogar as últimas DUAS rodadas contra o Náutico e contra o São Paulo.

Já o Botafogo começou bem o ano, caiu de produção e agora parece ter se estabilizado. Vem de bons resultados – isso depois que o técnico Ney Franco assumiu.

Vai ser mais um jogo daqueles – tem que ter atenção o tempo todo. O perigo vai ser constante.

Abraços

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A volta de um ídolo

Já era pra ter escrito antes!

Sou um fã do Fernandes. Como jogador, como profissional e como pessoa - mesmo com os poucos encontros pessoais, que foram profissionais, que tive com ele.

Ficou TRÊS longos meses no Departamento Médico. Mais uma vez, o que é sempre uma pena, se tratando de um atleta com a qualidade que ele tem.

Um jogador como Fernandes muda a cara de um time. É um articulador, que também é finalizador e que tem muita inteligência e visão de jogo.

A gente já sabe que isso é rotina...infelizmente! Mas mesmo assim sigo admirando Fernandes.

E mais: escrevam aí! Um dia vai ser diretor do Figueirense.

Abraços

A vez de Silas

"Eu tenho postura, num ambiente em que atualmente talvez esteja faltando postura"

Com essa frase Silas renovou o compromisso que tem com o Avaí. O compromisso de permanecer no clube até o fim da temporada e de levar o Avaí à Série A do ano que vem.

Silas teria sido sondado pelo Atlético Paranaense para substituir Roberto Fernandes, demitido esta semana.

Pois o treinador fez o mesmo que fez recentemente PC Gusmão, do Figueirense. Recusou o convite em entrevista coletiva, pra todo mundo ouvir e com clareza de discurso.

Tenho acompanhado atentamente o trabalho de Silas. Com a competência que tem e com o caráter que tem, vai longe na carreira. Muito inteligente e trabalhador. Comete seus erros, mas acerta muito mais...

O Avaí está em ótimas mãos e vai continuar em ótimas mãos. Ainda bem!!!

Abraços

B - Leza!!!

Foi uma noite especial na série B...para os catarinenses.

DUAS vitórias em DOIS jogos.

Primeiro o Criciúma, que está se especializando em viradas dentro do Heriberto Hulse. O time sofreu pra vencer, correu muito no segundo tempo e venceu o Marília ao final do jogo.

Ufaaaa!!!!

É claro que o destaque foi Jardel. Entrou no intervalo, fez o gol de empate no DOIS a DOIS, bem ao seu estilo, na sobra de bola do goleiro. Mas além disso, teve participação fundamental no gol que definiu o jogo. Gol contra marcado pelo zagueiro Fernando.

Jardel parecia um menino ganhando um presente. Estava ali com aquele mesmo jeitão de sempre, meio desengonçado, meio atrapalhado...mas que ainda sabe como empurrar a bola pra dentro do gol adversário. Chorou ao final da partida. Foi o choro dos vencedores, o choro de um vencedor.

Fora de casa, longe da torcida, na Capital Federal, o Avaí buscou a vice-liderança.
Não jogou bem, mas não interessa. Interessa que derrotou quem tinha que ser derrotado – o fraco Brasiliense.

Se Válber não foi bem, se falta um ataque titular, se Marquinhos dessa vez não foi brilhante...deixa pra lá! São TRÊS pontos na tabela. Mais TRÊS na caminhada, que tem um único objetivo que é bem sólido – subir pra primeira divisão.

Bem o Avaí, agora vice-líder! Bem o Criciúma, há SEIS jogos invicto.

Abraços

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Hora de abrir vantagem

Chegou a hora de se estabilizar no G4 e abrir vantagem sobre adversários diretos.

Na semana retrasada cobrei do Avaí uma vitória sobre o Marília e considerei o empate perda de pontos. Alguns torcedores do Avaí não entenderam, o que é normal.

Vendo esse time jogar a bola que está jogando, não posso pensar pequeno. Contra adversários como o Brasiliense, do jogo de hoje, e o Marília, do jogo de "ontem", não dá pra não querer vitórias do Avaí. E isso é um elogio em forma de cobrança.

O Brasiliense é o penúltimo na tabela. O Avaí é o terceiro. Então não há como querer algo diferente de uma vitória, mesmo fora de casa.

O time de Brasília é uma equipe envelhecida, não tem poder de reação. O Avaí é rápido, joga com velocidade, com habilidade, vai ter Marquinhos, vai ter Válber...então, hoje é o dia, ou melhor, a noite!

Hora de abrir vantagem sobre adversários diretos, principalmente o bom time do Juventude. O Juventude tem 25 pontos e enfrenta o Corinthians. O Avaí pode chegar a 30, se vencer. Imaginem! Seria muito bom...

Reparem outra coisa: não existe mais aquela questão de um time no 3-5-2 e outro no 4-4-2. Silas já definiu que é esse o time mesmo, com Ferdinando e Zé Rodolpho e com Ozéia(prefiro Cássio, mas respeito muito e confio em Silas). O técnico só muda quando tem que mudar.

No ataque é esperar ainda pelo acerto da papelada de Evando. Mas o meio-campo do Avaí tem dado conta do recado. O problema é que Marquinhos e Válber ficam muito visados pelos marcadores adversários.

Tomara que venha uma boa vitória hoje! O Avaí tem tudo pra isso! Eu confio!

Abraços

Vai Jardel!

O esporte precisa de ídolos. O futebol também precisa – não iria ser exceção!

Um time de futebol muitas vezes necessita de um grande nome, alguém que represente este time, que seja o símbolo da equipe, que dê alma a ela.

Grande conquistas são marcadas por nomes de referência. O Criciúma de 91, campeão da Copa do Brasil, teve Felipão. O Avaí, Campeão Estadual em 88, teve Adílson Heleno. O Figueirense, que subiu pra série A em 2001, teve um símbolo também, o talismã Abimael.

E é assim!

Mas às vezes a história acontece de forma diferente – o grande nome que precisa de um time de referência!

Por que falo isso agora?

Porque hoje um grande nome do futebol mundial vai tentar o recomeço no futebol catarinense.

Jardel pediu e está recebendo uma segunda chance na vida – e quando falo de vida, falo da vida como um todo, não só da carreira como desportista.

Jardel teve força pra vencer as dificuldades de uma dependência química. E hoje vai voltar a campo no sul do estado pra voltar a sorrir e quem sabe pra voltar a fazer sorrir também os torcedores – aqueles que gostam do Criciúma, que gostam de futebol, que gostam de Jardel, que foi recebido de braços abertos no sul do estado.

Vai Jardel! Seja feliz – seja bem-vindo de volta!

Abraços

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Tentando interpretar a enquete...

Vamos lá!

O resultado da enquete está aí ao lado. Vou fazer uma breve análise sobre os números.

Em termos gerais não houve mudança. O resultado foi expressivo novamente para a opção "luta contra o rebaixamento". Teve praticamente o mesmo número de votos da enquete anterior.

Certamente reflete um pouco do que aconteceu neste tempo, como a goleada sofrida em casa diante do Grêmio, o que não há como esconder. Sei que o resultado também se deu em função da participação efetiva de torcedores de outras equipes, principalmente torcedores do Avaí. Sem problemas, pois era uma enquete aberta no blog.

Vamos agora ao específico.

Foram expressivas as mudanças em relação à enquete anterior nas opções "luta pelo título", "luta pela Libertadores" e "não luta por nada".

Crescimento maior, de 312%, na opção "não luta por nada", acompanhando o resultado geral da enquete.

Depois a opção "luta pela Libertadores" que apresentou 226% de crescimento. 71% foi o índice de crescimento da opção "luta pelo título".

Nestas DUAS opções uma confiança maior da própria torcida do Figueirense: nas opções "luta pela Libertadores" e "luta pelo título" - Certamente pelo bom trabalho feito pelo novo técnico PC Gusmão.

Bom, a minha opinião vocês conhecem. Avalio que com o grupo que está aí, com o trabalho de PC Gusmão, com o que vejo dos adversários, o Figueirense hoje ficaria entre OITAVO e DÉCIMO SEGUNDO. Ficando aquém ou além disso, estará decepcionando ou surpreendendo.

Obrigado pela participação, independentemente do time pelo qual você torce. Outras enquetes vão ser feitas. Aguardem!

Abraços

domingo, 3 de agosto de 2008

O futebol que encanta e o que causa admiração

Que tipo de futebol que você gosta de ver? Como você gosta de ver o seu time jogar?

Um futebol de garra, um futebol de luta e determinação, um futebol de dribles, um futebol de arrancadas, de lançamentos, de toque de bola e passes rápidos e precisos, um futebol inteligente.

Todas características que podem estar juntas, sem problemas...mas um time que consiga reunir tudo isso vai ser imbatível. Esse time nunca vi, acho que não existiu e nunca vai existir.

Hoje o Campeonato Brasileiro tem na liderança um time de luta, determinação, aplicação tática e força. O Grêmio tem jogadores físicos e não há predominância de habilidades. O conjunto é destaque. Não há um jogador que seja apontado como um "craque". O meia Tcheco é o melhor nesse quesito, mas está longe de ser um "craque". Resumindo, o Grêmio joga um futebol competitivo, que me causa admiração.

O vice-líder é o Cruzeiro. O Cruzeiro de Adilson Batista é um time leve, rápido, de toque de bola, habilidade e qualidade técnica. Muito bem treinado e dirigido por Adilson, que nós conhecemos muito bem. Guilherme, Wágner, Fabrício, Ramirez, Marquinhos Paraná...todos jogadores técnicos, jogadores de muita habilidade e inteligentes. O Cruzeiro joga um futebol bonito, plástico, que encanta.

Já o São Paulo, que vem chegando e já aparece no G4 agora, é um time que reune um pouco das DUAS características. Força, até muita força, mas com muita qualidade e velocidade também. A força é princípio básico no São Paulo. No time do Morumbi, não joga quem não está forte fisicamente. Até Dagoberto foi pra lá fraquinho e hoje é um jogador forte, mas que manteve características de velocidade e habilidade. A qualidade do São Paulo está em Richarlyson, em Dagoberto, em Jorge Wagner, em Rogério Ceni. É um futebol muito competitivo, muito sólido e que chega perto de encantar em alguns momentos.

Outro dia falei de um Campeonato Brasileiro pobre...acho que é isso! O turno vai terminando e são esses os times. Não muito mais.

Que tese hein! Eu comecei a escrever com intenção de falar sobre algo, que até está aí no texto, mas depois os caminhos da escrita me levaram pra isso que vocês podem ler agora.

Abraços

Show! Mais um na Ressacada

Mais uma vez o Avaí fez o que se espera do Avaí, que é um ótimo time, com ótimo comandante.

O Avaí brincou com o CRB e goleou naturalmente.

O time teve alguns problemas na primeira etapa ainda, mas foi importante no intervalo, mais uma vez, a conversa com o técnico Silas.

O Avaí estava muito disperso na marcação no primeiro tempo. Deixou o CRB jogar logo depois que que Válber marcou o primeiro gol do time. O CRB chegava de frente, criava pelos lados e assim fez o gol de empate. Mas foi puro relaxamento do Avaí.

Melhor que o "atacante" Odair resolveu as coisas ainda no final da primeira etapa. Ir para o vestiário vencendo foi fundamental.

Silas corrigiu a marcação e o Avaí se firmou no jogo. Também, claro, pela vantagem de um homem a mais em campo. Marquinhos foi o nome - comandou tudo no meio. Válber, como sempre fez a diferença. Por isso os DOIS são tão especiais e fundamentais.

Os gols foram saindo, um atrás do outro. O CINCO a UM foi normal de um time forte, de qualidade, bem treinado, e com destaques individuais, contra um time fraco e bagunçado.

O Avaí segue firme, mesmo com a perda de Vandinho. O Avaí segue o caminho do acesso a série A. Não há dúvidas, mesmo com essa pequena turbulência das negociações. Agora vamos ver a reta final do turno. Estou ansioso pelo jogo contra o Corinthians.

Abraços

Voltando a vencer, sem revolução

Depois da derrota diante do Grêmio, aquele desastre, aquele atropelamento, no Orlando Scarpelli, se ouviu de tudo sobre o Figueirense.

"É fraco! Tem que contratar! Vai lutar contra o rebaixamento! Precisa mudar!"

Não, nada disso. Aquele jogo foi um acidente, foi algo que aconteceu, foi circunstancial...de erros do próprio Figueirense e muitos acertos do Grêmio.

Pois bem, agora o Figueirense vai de novo voltando a realidade dele Figueirense. Qual é? Essa realidade atual. Em números? Poderia dizer que ali perto da DÉCIMA colocação na tabela.

No jogo contra o Náutico, o Figueirense venceu simplesmente por ter mais qualidade que o adversário. Mais qualidade individual, mais qualidade de conjunto e mais qualidade de estrutura de time(comissão técnica, condições de trabalho e tempo de série A também).

Foi bem melhor no primeiro tempo, aproveitando erros do adversário pra chegar de frente pra defesa e criar boas oportunidades.

No segundo tempo, o time teve que defender o resultado, por causa da besteira que fez o zagueiro Bruno Aguiar. Uma expulsão infantil e até irresponsável.

O jogo mudou e o Figueirense teve que se defender muito. E fez com qualidade também.

Boa vitória! Como eu disse antes, precisava quebrar a sequência de QUATRO jogos sem ganhar e quebrou.

Destaque especial, pra finalizar, pra Rafael Coelho. O atacante é hoje o que de melhor se vê em campo. Muita movimentação, velocidade, força e boas finalizações. Fez um jogão e decidiu pro Figueirense. Méritos pra ele e pra PC que apostou nele.

Abraços

Até dava pra vencer

O Criciúma foi muito guerreiro, teve problemas demais com desfalques, mas no final poderia até ter vencido o líder, o todo-poderoso Corinthians.

Gostei da postura da equipe, das escolhas de Édson Gaúcho para remontar o time. TRÊS zagueiros com a excelente estréia do bom Éverton. Basílio fez ótima partida também.

A única escolha de Gaúcho que não gostei foi a de Zulu no ataque. Era jogo pra colocar Acerola pra cima deles no contra-ataque.

O Criciúma passou sufoco no primeiro tempo, com algumas boas defesas de Zé Carlos em algumas boas chegadas do "Timão", mas tudo ficou em casa, tranquilo.

No segundo tempo, o time poderia até ter vencido. O próprioa Acerola teve a chance, mas não deu...e foi por pouco.

Às vezes se pensa no Corinthians como um time que é impossível de ser batido. A verdade é que não é. É um time muito forte, não é por acaso que lidera esta série B desde o começo, mas é um time de futebol. No futebol não existe impossível. Aos poucos, os adversários da B vão enxergando isso.

O Criciúma sai dessa partida muito forte, muito fortalecido. Édson Gaúcho chegou e mudou a cara do Criciúma. Os reforços vão entrando e o time vai crescendo. Foram CINCO jogos e NOVE pontos somados. Boa perspectiva de returno.

Abraços

Um dia de resultados

Olha, foi um dia cansativo, foram TRÊS jogos, muito futebol, mas foi um dia compensador.

Todos os resultados projetados e realizados.

Destaque mais uma vez para o Avaí, que fez de mais um jogo na Ressacada, mais um espetáculo de futebol bem jogado - principalmente no segundo tempo.

Vi os TRÊS jogos e gostei do que vi.

Muita garra do Criciúma contra o Corinthians, maior qualidade do Figueirense diante do Náutico e o futebol refinado do meio campo do Avaí.

Foi um dia raro, de muita felicidade para o futebol de Santa Catarina.

Já volto com análise detalhada dos jogos.

Abraços