sábado, 24 de maio de 2008

Avaí fora de casa - realmente melhor?

Acredito que sim.

O desenho de time e as características dos jogadores mostram isso. Já começou a partida em Barueri...estou aqui acompanhando.

O time marca forte no meio e tenta sair na velocidade. A chegada dos alas vai ser fundamental - Arlindo Maracanã e Jef Silva vão ter que aparecer pro jogo.

A entrada de Cocito no meio dá mais experiência ao time, mas a saída de Bruno faz perder em dinâmica.

Daqui a pouco volto - depois do jogo.

Abraços

Ufa! Acabou! Que desastre!

Impressionante!

Fazia muito tempo que não via o Figueirense jogar tão mal. Foi horroroso na derrota de QUATRO a ZERO diante do Vitória.

O time esteve muito bagunçado em campo. A zaga e a frente de área não estiveram certas em nenhum momento do jogo. A zaga tentou se acertar com formação com TRÊS joagdores, mudou o posicionamento dos jogadores, trocou os jogadores e nada acontecia...estava completamente perdida.

A frente de área não tinha volante. Magal até se esforçou, mas esteve perdido o tempo inteiro por causa do posicionamento dele e dos companheiros, Diogo e Élton(no primeiro tempo).

Impressionante! Que futebol desastroso.

Olhem, escutem, vejam e leiam...com esse futebol, com o futebol de hoje, com o futebol jogado contra o Vitória, o Figueirense vai lutar desesperadamente pra não cair. Entendam! Estou falando deste jogo. Contra o Coritiba e contra a Portuguesa o Figueirense teve um time bem montado em campo, mas hoje...sem muitos comentários. Quem viu sabe que tenho razão. O que se espera é que isso não se repita. Não é possível seguir jogando tão mal.

Ação urgente! A diretoria precisa agir! Trabalho! Trabalho urgente! Guilherme Macuglia vai precisar trabalhar! Muito!

Abraços

Figueirense renovado

O Figueirense enfrenta o Vitória hoje renovado - no sentido real da palavra.

O Figueirense entra em campo mais jovem com a confirmação de Michel Schmöller como titular da zaga. É mais uma aposta do Figueirense e agora já podemos dizer, é a primeira grande aposta do novo técnico Guilherme Macuglia.

Em tudo isso há uma margem de risco. Que começa pela mudança no comando técnico da equipe - já que Macuglia também é uma aposta do Figueirense.

Schmöller tem tudo pra virar realidade, mas ainda não é. Macuglia pode vir a ser um dos técnicos de série A do brasileiro, mas ainda não teve nenhuma experiência na primeira divisão - O Figueirense vai ser a primeira experiência dele, portanto também ainda não é uma realidade, alguém consolidado no futebol nacional.

O que dá ao Figueirense a segurança pra fazer tantas apostas? O passado recente. A torcida confia no trabalho desenvolvido pela diretoria, que pouco errou nos últimos SETE/OITO anos. O torcedor já viu o Figueirense apostar em Dorival Júnior, já viu o Figueirense apostar em Soares, em Henrique, em Filipe, André Santos, Carlos Alberto...e por aí vai. E quase todos deram muito certo.

As novas apostas do renovado Figueirense estão feitas - começa daqui a pouco contra o Vitória, em Salvador. Vamos conferir.

Abraços

Amanhã tem Guga - pela última vez?

Pensem nisso!

Guga pela última vez...

Fico até arrepiado só de pensar. Como esse manézinho me trouxe felicidade. Grandes jogos durante semanas e semanas, em anos inesquecíveis.

Em Roland Garros então, parecia Copa do Mundo de futebol. Teve um jogo que foi bem marcante, já na campanha do Tri-campeonato, em 2001. Guga enfrentava um desconhecido americano de nome Michael Russel. Foi o famoso jogo do coração na quadra.

Guga salvou um match-point para depois virar a partida em TRÊS sets a DOIS. Foi num Domingo de manhã, como amanhã, na estréia contra Paul Henri Mathieu. A diferença é que não era uma estréia, era um partida de Oitavas-de-final. Dali Guga saiu para o histórico Tri na França.

Vou colar aqui um endereço de um vídeo do Youtube que mostra as vitórias de Guga em Roland Garros 2001 para chegar à final. Pela ordem Guga derrotou os argentinos Guilhermo Coria, Augustin Calleri, o marroquino Karim Alami, o americano Michael Russel, o russso Yevgeny Kafelnikov e o espanhol Juan Carlos Ferrero. Depois na final o adversário foi outro espanhol - Alex Corretja.

Reparem como o público vibra no ponto final da partida contra Russel. Era só tensão. No começo o público até torceu pra zebra americana, mas depois foram todos juntos pra virada com Guga.

O endereço é este - http://www.youtube.com/watch?v=35bJwMVOZkY

Vamos ver amanhã contra o tenista da casa...no que pode ser Guga pela última vez!

Abraços

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Entrevista Silas


Foi uma conversa bem aberta que tivemos com o técnico Silas no TVCom Esportes desta quinta. Silas falou sobre esquemas táticos, problemas do Avaí, aceitação da torcida e dificuldades dentro da série B.

Acompanhe um resumo com os principais tópicos.

Derrubando barreiras - Silas sabe que chegou a Florianópolis ainda como um técnico desconhecido e que está começando a construir carreira. Mas ao mesmo tempo está muito ciente da importância que tem no futebol brasileiro e da carga de experiência que acumulou nos anos de jogador profissional. Sabe do desafio que é a carreira de técnico e se comparou ao técnico da seleção, Dunga, nessa condição de ser novato e ter que convencer a cada jogo.

Confiança do Avaí e do torcedor - Nesse ponto Silas foi bem específico. Demosntrou conhecer o peso que existe hoje na Ressacada em relação aos últimos anos do clube, sem títulos no estadual e por diversas vezes batendo na trave na série B. Mas nesse ponto pediu a união de todos em torno do time pra que isso tudo não afete o rendimento da equipe dentro de campo e que esse peso não seja jogado em cima do elenco atual.

Adversários da série B - Silas não quis destacar um adversário somente. Avaliou a Série B analisando a dificuldade que existe como um todo, sem citar clubes que poderiam incomodar mais ou menos.

Esquema tático - Nesse ponto o técnico do Avaí se mostrou bastante flexível. Pra ele o Avaí tem algumas alternativas de esquema tático. O que deixou muito claro é que o time sempre vai jogar pra vencer, dentro e fora de casa, até mesmo contra o poderoso Corinthians - "nós vamos pra dentro deles, seja no Pacaembu, ou no Morumbi o jogo"

Vandinho isolado - Admitiu que existe hoje um problema e que no esquema atual Vandinho precisa muito que as engrenagens funcionem pra que o atacante não fique isolado no ataque. Quais são as engrenagens? Os dois homens de meio que tem que chegar, revezando entre Marquinhos e Válber, mas fundamentalmente os alas - Jef Silva e Arlindo Maracanã são os grandes responsáveis por municiar o ataque avaiano, precisam chegar à linha de fundo e até mesmo pra bater em gol.

Válber na esquerda, como ala - até admitiu essa possibilidade, mas revelou que o próprio jogador não gosta de fazer essa função, porque fica muito restrito a uma faixa de campo somente.

Marquinhos líder - Silas não concorda com algumas críticas que são feitas a Marquinhos Santos. Garante que o jogdor está pronto pra chamar a responsabilidade de comandar o time nas horas mais importantes. Revelou também que tem conversado sobre isso com Marquinhos e que o atleta sabe da importância que tem. Silas destacou também o amor de Marquinhos ao clube - "ele sabe o quanto o Avaí fez por ele e está pronto para retribuir com algo maior".

Rodrigo Galo - Fez DUAS críticas neste caso. Uma mais velada ao empresário do jogador. Falou sobre as promessas absurdas que os empresários fazem aos atletas e disse mais - "empresário bom é aquele que banca o jogador quando ele está desempregado, porque a maioria some nessas horas". Mas Silas também considera que Rodrigo Galo teria que apostar mais no próprio futebol e querer estar em campo neste momento da carreira, sem querer saber de propostas financeiras. Ainda revelou que já tinha estabelecido um cronograma de trabalho para reforço muscular do atleta. Por fim, Silas deixou claro que gostaria de contar com Galo no grupo.

Jogar em casa - "O Avaí tem que aprender a jogar em casa" - tenho dito isso desde o jogo de sábado contra o ABC, mas ontem foi Silas que falou. O técnico reiterou a opinião de que nesta série B é mais fácil jogar fora do que em casa e disse que está trabalhando pra que o Avaí saiba aproveitar o mando na Ressacada.

Atacante de área - O Avaí procura alguém que se ajuste à função, mas não vai fazer loucuras. Silas quer alguém que esteja disposto a se doar para o clube e não a fazer turismo em Florianópolis. Mas revelou que está trabalhando nos treinos essa alternativa de jogo usando o atacante Didi para fazer esse papel. Silas demosntrou confiança em Didi para essa função.

Preocupação com o Avaí hoje - Equilibrar o time entre jogadores experientes e mais novos. Silas avalia, por exemplo, que a defesa do Avaí é muito jovem ainda. O treinador sabe que precisa mesclar com atletas mais experientes e disse que este trabalho está sendo feito.

Era isso gente...o Avaí está em boas mãos. Silas é um técnico em construção, mas é ao mesmo tempo é alguém que sabe ver futebol, alguém que conhece os caminhos e tem o respeito de todos.

A foto acima é um registro feito pela colega jornalista Vera Bonfante.


Abraços

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Voltando pra casa...

Meus caros,

Com enorme satisfação posso dizer a vocês que estou de volta à CBN Diário.

Acabo de acertar minha volta como integrante efetivo da equipe de esportes e jornalismo da rádio. Vou fazer comentários nos jogos e apresentação dos programas esportivos e jornalísticos da CBN Diário.

Como já vinha fazendo recentemente com o Futebol Show, nosso programa de pré-jornada, como Terceiro Tempo, nosso programa de pós-jornada, e os comentários das partidas.

Sábado já tenho compromisso pela frente, na super jornada dupla envolvendo Avaí e Figueirense.

Bom, como muitos já sabem, sou uma cria da CBN Diário. O começo da minha carreira de Jornalista foi lá, em 1997, como produtor. Hoje me sinto muito feliz com este retorno. Por isso digo que estou voltando pra casa...pra casa de onde, na verdade, nunca saí.

Sigo também no TVCom Esportes e no Show de Bola, ambos da TVCom.

Abraços

Quem tem estrela, tem!

Não poderia ter final melhor a reestréia de Gélson Silva no Criciúma.

Vitória de virada, no último minuto e com gol contra? Isso só no imaginário do futebol...mas aconteceu!

Que estrela, hein sr. Gélson!

Mas tudo que é de festa, pára por aí mesmo.

O Criciúma mais uma vez jogou mal. O jogo não foi bom. Pouca criatividade, partida truncada, ataque desorganizado, meio desorganizado, defesa desorganizada.

Vai ter trabalho Gélson! Pra reestruturar esse time não vai ser fácil. Querem uma dica? O Criciúma pode em breve voltar a jogar com TRÊS zagueiros. Quem pode sair do time? Gélson que vai ter que responder. O meio é aquela velha história - falta criatividade. Por isso o ataque não rende.

Mas agora é hora da torcida vibrar com a vitória, que foi importantíssima, e deixar Gélson trabalhar.

Abraços

terça-feira, 20 de maio de 2008

Silas no TVCom Esportes

Na quinta-feira o técnico Silas vai atender um pedido antigo e vai estar presente no TVCom Esportes.

Há algum tempo nós estávamos querendo levar o técnico para uma conversa mais calma e tranquila, uma conversa sobre o Avaí e sobre o que ele pensa do futebol catarinense, brasileiro e mundial. Agora vai ser possível.

O técnico, que chegou sob olhares suspeitos, hoje tem a adimiração de muitos, inclusive a minha. Acho que Silas faz futebol sem mistérios, enxerga o jogo e sabe montar uma equipe e fazer essa equipe jogar. É um técnico em desenvolvimento e pode chegar longe na carreira.

Estou ansioso pela entrevista.

Vai ser na quinta-feira, bem no início do programa, às 20h00min.

Acho que vale a audiência de quem gosta de futebol, independentemente de clube para o qual você torce.

Faço um convite especial aos torcedores do Avaí que passarem por aqui. Deixem suas perguntas nos comentários. Mas detalhe: só vou levar em consideração as identificadas.

Abraços

Mais um confirmado

O atacante Tadeu, ex-Grêmio, já está em Florianópolis.

Acertou, assinou e vai ser apresentado amanhã de manhã.

Depois falo mais sobre as contratações do Figueirense.

Abraços

Gélson e o primeiro desafio

O Jogo de hoje contra o São Caetano marca a reestréia de Gélson Silva no Criciúma.

Gélson chega com um carga positiva e negativa ao mesmo tempo. A positiva é a mesma que a negativa. Fez ótima campanha no turno da série B do ano passado. Isso pesa a favor porque sabem o que pode fazer. Isso pesa contra porque vão cobrar algo igual ou parecido.

Mas eu confio em um bom trabalho. Acho que a experiência que Gélson tem acumulada cai como uma luva pro Criciúma na série B. A campanha do ano passado com o Criciúma e o Campeonato Paulista com o Barueri, nesse ano, vão trazer a maturidade necessária.

Gèlson ainda não vai colocar seu time em campo. Por enquanto aproveita a base que existia, até porque não teve tempo algum de treinamento. A presença de Adriano no meio pode ser importante. O que não dava pra ver era o time com QUATRO volantes, um deles o Marcelo Rosa.

Gélson é um técnico que sabe trabalhar muito bem o sistema defensivo e que também arma muitas jogadas ensaiadas. Além disso aposta nos jovens.

Espero boa estréia.

Abraços

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Preferia o Gallo

O nome de Guilherme Macuglia me deixa com uma pulga atrás da orelha. Não o vejo como técnico para levar o Figueirense à Copa Libertadores da América.

Acho que Macuglia tem seus méritos nos últimos anos no futebol brasileiro. Campeão da terceirona com o Criciúma em 2006, bom trabalho no Coritiba e bom trabalho no Guaratinguetá, mas pra mim não seria o nome no momento para dirigir o Figueirense.

Preferia outros técnicos da nova gereção, como Wagner Mancini, que sempre é lembrado pela torcida.

Mas sinceramente? Pra trazer Macuglia, preferia que o Figueirense tivesse mantido Alexandre Gallo.

Ao mesmo tempo espero que Macuglia queime minha língua e faça ótimo trabalho.

Abraços

Por que Gallo saiu?

As entrevistas não deixam claros os motivos. O diretor Rodrigo Prisco falou em "incompatibilidade de pensamentos, de idéias". É isso mesmo, mas faltam os detalhes.

O Figueirense pensa o futebol de uma maneira clara. Todos já sabem. O clube tem um projeto definido, que envolve revelar atletas, estruturar o futebol do clube com uma mescla de atletas formados na base e jogadores mais experientes que normalmente são contratados.

O clube também tem um foco bem claro e definido em relação a estes atletas revelados. O Figueirense tem entre os objetivos fazer caixa com a negociação de jogadores revelados na base. Isso teve mais um capítulo nesta última semana, com a saída de Felipe Santana para o futebol europeu.

Pois Gallo pensava diferente. Pedia contratações e recentemente devolveu à base do Figueirense atletas que foram puxados para o profissional depois da conquista da Copa São Paulo de Juniores no início do ano.

Outro ponto de discórdia foi a preparação física. O trabalho de Cristiano Nunes não estava sendo aceito dentro do clube. Havia desconfiança. Os constantes problemas físicos dos jogadores vinham cada vez mais pra reforçar essa desconfiança . Hudson Coutinho tinha e continua tendo o reconhecimento dentro do clube e estava sendo deixado de lado pelo técnico Gallo.

Além disso, Gallo tinha um comando personalista demais. No sentido de se fechar com sua equipe de trabalho, deixando profissonais de carreira no clube de lado na hora de tomar as decisões em relação ao time. Um exemplo foi a escalação de Rodrigo Fabri no clássico do Scarpelli, no estadual. O jogador não tinha o aval do Departamento Médico do clube para atuar com segurança. Foi escalado por Gallo e deixou a equipe no intervalo.

Tudo isso foi somando aos poucos. O clube estava bem dividido entre os que queriam a permanência e os que queriam a saída dele. Não estou falando grupo, estou falando da diretoria e do pessoal que trata diretamente com o futebol, o pessoal de apoio.

A decisão final foi tomada pelo alto escalão da diretoria. Por quem manda realmente. Gallo queria ficar, apesar de todas as diferenças. Foi demitido pela diretoria. O treinador estava muito abatido já no treino de sexta.

Entre os atletas havia um grande carinho pelo técnico. O atleta que mais sentiu foi César Prates. O experiente líder do grupo chorou muito quando teve a notícia.

Agora é esperar par ver qual rumo vai tomar o Figueirense. Foi uma decisão corajosa e até arriscada. Os reflexos podem ser sentidos tanto tecnicamente, dependendo de quem vier para comandar o grupo, quanto psicologicamente, por um possível abatimento entre os jogadores. É bom lembrar que alguns jogadores foram indicações do próprio Gallo.

Abraços

domingo, 18 de maio de 2008

A saída de Gallo

Tenho muitas informações sobre os porquês da saída de Gallo do Figueirense.

O treinador queria ficar, mas foi demitido.

Mais detalhes depois aqui e às 22h00min no Show de Bola.

Lembro a vocês que já havia falado antes aqui sobre a possível saída do técnico e os motivos e as discussões.

Relembrem no posts dos links abaixo:

http://blogdorodrigofaraco.blogspot.com/2008/04/dias-contados.html

http://blogdorodrigofaraco.blogspot.com/2008/05/gallo-fica.html

Depois explico melhor...

Estou indo pra TVCom.

Abraços

Sempre no limite

O técnico Gallo, agora de saída, nos disse no TVCom Esportes antes do brasileirão começar que o Figueirense iria ter que jogar "sempre no limite" durante a competição.

Passados DOIS jogos, o torcedor começa a entender o que isso significa. Todos os jogos vão ser uma luta, como na partida em São Paulo contra a Portuguesa e como agora, no Scarpelli, contra o Coritiba.

O time do Figueirense é justo, não tem sobras. Vejam o que aconteceu na zaga com a saída de Felipe Santana - improvisações. No meio a presença de Cleiton Xavier é fundamental. Rodrigo Fabri e Wellington Amorim também. No gol, Wilson...mas é isso. O Figueirense está no limite! No limite do aceitável para um clube de série A. Repito: não há sobras.

A vitória sobre o Coritiba foi boa, mas sofrida. Cada jogo vai ser assim. Uma luta constante. Esse brasileiro promete fortes emoções. Ainda mais com as dificuldades da diretoria, que não consegue trazer reforços.

Abraços

Leandro X Santarelli - ganhou o Criciúma

O choque de opiniões e posições entre o técnico Leandro Machado e o gerente de futebol Homero Santarelli acabou produzindo um resultado que, pra mim, foi bom para o Criciúma.

Saem os DOIS, chega Gélson Silva.

Machado já tinha feito o máximo que poderia na minha opinião. Jogar com QUATRO volantes e um time nada criativo em Caxias do Sul na sexta passada foi a gota d'água.

Homero Santarelli chegou e já provocou discussão interna. Já havia pedido demissão na última terça-feira. Portanto não vai fazer diferença a ausência dele. O Criciúma o trouxe justamente pelo contrário - para que a "presença" dele fizesse diferença. Nem teve tempo pra isso.

Mas estou satisfeito com a volta de Gélson Silva. O técnico está de volta depois de uma demissão muito injusta no ano passado. Gélson fazia grande campanha e não teve culpa na queda de rendimento da equipe na virada do turno da série B.

Tomara que tudo se arrume logo para que o Criciúma não fique parado nessa largada da competição.

Abraços

Não foi bom, mas não foi um desastre...

O Avaí foi mesmo pra cima do ABC de Natal, mas não conseguiu o que queria. O empate em ZERO a ZERO na Ressacada foi frustrante para o time e para o torcedor, mas pode ser analisado sob DOIS aspectos.

O primeiro aspecto é o do resultado apenas. O resultado foi muito ruim. Na série B contra adversários como o ABC de Natal, jogando em casa, todo time que quer subir à série A tem que arrancar a vitória, nem que seja a força. Diferente de times como o Corinthians, que realmente chegam pra vencer em qualquer partida, o ABC vai tentar cavar resultados fora de casa. O que conseguiu contra o Avai. Por isso o resultado foi ruim para o Avaí. Tinha que vencer.

Se formos analisar o jogo somente, o Avaí enfrentou um time muito bem posicionado, muito bem postado em campo. Um time que foi campeão estadual e que já tem base. Por isso o time de Silas enfrentou dificuldades. O próprio Silas admitiu que o Avaí esteve desorganizado para atacar o adversário. Mas na minha opinião não esteve mal também. Vandinho teve oportunidades e o goleiro do ABC fez boas defesas. Eduardo Martini fez defesas quase impossíveis também. Por esse aspecto o empate não chegou a ser um desastre.

Os laterais não foram tão efetivos como tinham que ser. Arlindo Maracanã esteve muito mal. No meio faltou a presença efetiva de Marquinhos e Batista.

Mas o Avaí segue bem na série B. O começo está sendo muito positivo.

Abraços