quarta-feira, 28 de maio de 2008

Gallo X Prisco

Meus caros, vamos a uma rápida análise sobre a discussão que envolve o técnico do Atlético Mineiro, Alexandre Gallo, e o diretor da Figueirense Participações, Rodrigo Prisco.

Cada qual, na minha opinião, está certo dentro do seu modo de agir e defender o que é melhor pra si e para o clube que representa.

Alexandre Gallo hoje não é mais técnico do Figueirense. Hoje é técnico do Atlético. Está tentando levar pro Atlético ótimos jogadores. Ele precisa de resultados lá e quer o melhor pra si e pro seu time. Quem não iria querer? Qual time hoje não iria querer Cleiton Xavier, César Prates e Wilson? Até aí tudo bem. O problema é justamente a forma como as coisas são feitas. Ir atrás do atleta passando por cima do clube e uma semana depois de ter saído do Figueirense...isso não é muito correto, não é muito ético, se é que existe ética nesse mundo do futebol.

Rodrigo Prisco também está correto em reclamar. Justamente pela forma de agir de Gallo e do Galo(Atlético). Mas é bom lembrar que o próprio Figueirense foi atrás de atletas do Sport indicados por Gallo quando era técnico do Figueirense. O Sport reclamou na época, do Figueirense e de Gallo.

É natural que um treinador queira trabalhar com atletas de sua confiança. O próprio Adilson Batista faz isso, levando Fabrício, Henrique e Marquinhos Paraná pra onde quer que vá. É natural do futebol.

A principal ação do Figueirense é interna, não é na imprensa batendo boca com Gallo. A ação é interna mesmo. Conversar com o grupo, conversar com jogadores assediados e garantir a eles tranquilidade de projeto e de time. Jogador quer jogar em time vitorioso. O Figueirense tem que seguir pensando grande, pra que esses atletas queiram permanecer.

Repito: a diretoria tem que agir internamente pra dar tranquilidade ao novo técnico para a sequência de trabalho. E sem esquecer que precisa de DOIS zagueiros e UM lateral esquerdo.

Abraços

3 comentários:

Anônimo disse...

Opaaaaaaaaa, esse título de post é meu.
abs
Renato

Anônimo disse...

Muito bem lembrado Faraco do caso envolvendo Sport, Gallo e Figueirense. Na oportunidade, o Figueira tirou o zagueiro César e pretendia também o lateral Diogo.

Concordo contigo que ambos estão defendendo suas partes. Achei importância as declarações de Rodrigo Prisco querendo provar que a intenção é manter os jogadores.

Unknown disse...

Faraco, penso haver algum problema sério quando dizemos com naturalidade que não existe ética no mundo do futebol. O futebol é uma paixão, para alguns diversão, para outros profissão e modo de vida, mas, para todos uma paixão consagrada. Se todos convivemos com o futebol de alguma forma, e se no mundo do futebol não houver realmente ética, penso então que, no futebol todos somos antiéticos. Claro, que nem eu, nem você, nem ninguém irá mudar algo sozinho, entretanto, podes plantar sementes.De alguma forma, nos posicionando contra a falta de ética em nossa vidas, isto influencia em alguma coisa. Devemos preservar valores, e a ética deve ser um deles, senão o pilar. Devemos sim, tomar posições em relação a estes assuntos. Errou sim! O Figueirense, quando agiu desta forma, sem ética nestes assuntos, assim como errou o galo. Outros também erraram e acho que vão continuar errando. Cabe a nós, digo nós, os apaixonados pelo futebol, combater estes assuntos, pois, somente com a reafirmação de valores como a ética, é que consertaremos algo que está seguindo por vias não muito adequadas.

PS: Desculpe este desabafo no seu Blog, mas me refiro também ao Debate Diário de hoje, que ouvi várias vezes que: 'no futebol não existe ética'; 'no futebol uma verdade não dura 24 hs'; 'no futebol as pessoas só me decepcionam'; etc. É opinião? É, e respeito, só não sou obrigado a aceitar e compactuar. Se assim está, é porque tem algo de muito errado.

Abraço!